Auto-Engano

As perguntas: quem sou? O que pretendo fazer da minha vida? Para onde estou indo? São perguntas que se revelam escorregadias pelo fato de sermos suscetíveis ao auto-engano. O homem é um labirinto e poucos conhecem a si mesmos. Enganoso é o coração mais do que todas as coisas
A diferença na maneira de nos vermos como realmente como somos gera dificuldades. Concordo com o Eduardo Gianetti *que diz: “ No caso do auto-engano” a principal vitima é com frequência o próprio ator.”

Até uma atitude de “humildade” pode ser um marketing que trabalha a favor do orgulho que está no nosso coração. Como é sutil mas pernicioso e contagioso como um vírus, somos infectados por ele sem mesmo estarmos concientes.
As atitudes mais nobres podem muitas vezes trabalharem a favor da  busca pela glória pessoal. Aquilo que em si não representa nenhum mal e nenhum pecado, pode trabalhar contra uma vida crucificada e a favor do “ego”
Corremos o risco de sem percebermos “roubarmos a glória de Deus”, e essa ele não divide com ninguém. Corremos o risco de ficarmos viciados em aprovação, em curtidas de facebook, de aplausos dos homens, de convites e símbolos que ressaltem o nosso desejo por “reconhecimento”.  E como é fácil: servirmos,  pregarmos, escrevermos ( como faço aqui), cantarmos, liderarmos e mesmo tudo isso sendo coisas “louváveis”, fazermos tudo isso na “carne” e no desejo muitas vezes inconsciente de servir a nós mesmos.
Por isso o Conselho  de Paulo  Timóteo se faz chave no processo de fugirmos do Auto-Engano: “ Cuida de Ti Mesmo” ( 1 Tm 4.16)
Auto-Engano é o pecado que nenhum de nós estamos isentos e suscetíveis a sermos por ele dominado.
O segredo é orarmos como o Salmista: “ Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende e dirige-me pelo caminho eterno.”
Que Deus nos ajude! 

Ame Piracicaba, Ore por Ela

Sou favorável as manifestações como expressões democráticas e dos anseios da nossa população por uma sociedade mais justa.
Sinto um peso e uma responsabilidade como cidadão e como pastor de uma igreja local. 
Mas fico a pensar sobre qual é o nosso papel em meio a tudo isso? O que precisamos fazer daqui pra frente?
Pois esse “ é um momento único” que coloca diante de nós uma oportunidade e uma responsabilidade.
Oportunidade de nos envolvermos, através da  e da denúncia da injustiça e da ação.
Responsabilidade pois podemos ser agentes passivos ou construtores da história de Deus na história da nossa cidade e isso é muito sério.
E falar sobre esse Reino de Deus é entender que não há mudança de estruturas sociais, sem a mudança das pessoas. E essa mudança só é possível e efetivada através da entrada no Reino. Pois só o Reino, só o evangelho de Jesus é capaz de mudar as pessoas.
E nesse momento de ação e denúncia não podemos nos esquecer  que a nossa primeira responsabilidade como cristãos é a da intercessão , para que mudanças sejam efetivadas. Cabe a nós termos um ministério de intercessão pelo país, pelos que estão no poder e pelos problemas que afligem o nosso povo. Confessando os pecados sociais da nação.
Te convido a orar, clamar e suplicar em favor da  nossa cidade.
Acreditamos que estamos envolvido em algo que é muito maior do que algo humano, estamos envolvidos em uma batalha espiritual( Ef.6.12).
E intercessão é ver a mão de Deus agindo na história e ele nos chama a sermos participantes disso.  
Orar nas situações impossíveis assim: “Pai, convidamos o teu poder que governa a vencer o que está acontecendo aqui. Faze a tua vontade e lança fora aquilo que se opõe a ela.”
Ele pediu que orássemos pela entrada do poder do pai em todas as situações. Para que haja mudanças nas estruturas é necessário mudança no coração dos homens.
As únicas pessoas que podem mudar as circunstancias sombrias, cheias de morte, para pedir a entrada do reino, e inverter a maré do mal, são aqueles que oram em nome de Jesus.
“ Creio que a história pertence aos intercessores” como diz o A.W Pink
Quero convidar você a se unir diariamente nesse clamor especifico pela nossa cidade.
A partir da Sexta-Feira dia 28/07  ás 22h estaremos nessas próximas semanas na Praça José Bonifácio, nos reunindo para orar, para pedir a Deus em favor da nossa cidade. Pois acreditamos que existe um Deus que ouve a nossa oração. Um Deus que nos encoraja a orar:
"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." 2 Crônicas 7:14

Se você ama a nossa cidade, te convido a orar por ela.
Ame Piracicaba, Ore por ela. 

Onde quer que esteja, esteja inteiro lá!

Essa é uma frase do Pr. Craig Groschel que faz parte do seu livro chamado: "Estranho: ser normal não está dando certo", ela me levou a pensar em como temos dificuldades de estarmos inteiros e envolvidos  com o que quer que seja.
Não é incomum estarmos  juntos mas ao mesmo tempo conectados no celular. Não só as mensagens de texto e os joguinhos nos nossos iphones que chamam a nossa atenção.
Normalmente não estamos presentes. Pois temos uma cabeça cheia de coisas para lembrar e fazer.
Esse conselho serve para todas as áreas da vida. Pois muitos de nós não conseguimos estar inteiros em nenhum relacionamento e nos comprometemos aos “pedaços” com o que quer que seja!
Não conseguimos achar tempo para estar com Deus e desfrutar da sua companhia, pois o tempo que temos com Deus é um tempo “esfacelado e dividido”
Quando fazemos parte de uma igreja, não estamos inteiros nela, pois passamos o tempo desejando estar em outro lugar, em outra igreja.
Gente que está aqui, mas quer estar lá, e quando está lá quer estar aqui. . Vivem relacionamentos e uma fé muito complicada e “volúvel”
Até os casamentos são afetados, porque o casamento e o parceiro perfeito é o outro, é aquele que não tenho e que não é meu. Fazemos da nossa vida  e do tempo que temos uma tremenda confusão.
Pessoas normais, vivem distraídas, quase nunca se fazem presentes na sua totalidade. Pessoas estranhas silenciam as suas distrações e permanecem inteiras no momento para aumentar os relacionamentos.
Queremos ser estranhos, queremos estar presentes e inteiros. O meu conselho a você é: Esteja inteiro onde você estiver. Onde quer que você esteja esteja inteiro lá. Isso vai descomplicar muito a sua vida! 

Protestar ou se acomodar? Qual a sua posição?- Parte 2

Em meio a tempos de turbulência, duvidas sobre o que creio algumas coisas preciso pontuar para não esquecer e para não confundir. Expresso o que penso e creio:

  - Creio que o instrumento para mudança de nossa sociedade são os valores do evangelho do Reino encarnado pelos discípulos espalhados em cada canto da nossa nação.  

  -  Creio que a intercessão é a nossa arma “principal de revolução”- se tivermos uma multidão de joelhos praticando o que diz 2 Crônicas 7.14 as nossas cidades serão transformadas. A nossa guerra é espiritual, enxergamos no palco da história e do tempo algo que os olhos de outros não veem. Revolução sem oração é confusão e alienação.

Mas também acredito que essas coisas não inviabilizam outras: a nossa responsabilidade como cidadãos diante do estado atual das coisas. As manifestações pacificas são importantes para levar uma mensagem aos governantes: “Estamos de olho”; “ É o povo que tem autoridade para revogar a autoridade que foi colocada na mão dos iníquos e por isso as coisas podem mudar”. Concordo com Martin Luther King que disse: O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim o silencio dos bons.” Não podemos justificar usando  o porvir como desculpa  para uma omissão no tempo e na história.  ( Tiago 4.17)

- Protestar é o dever, mas de maneira pacifica, sem vandalismo e sem violência. Concordo com a filosofia da resistência pacifica (não passiva) de Martin Luther King. Discordo plenamente da baderna, da destruição generalizada. Sem dúvida não são essas as bandeiras dos discípulo. Meu medo é: que  expressão democrática, legitima e importante do povo, possa ser manchada por aqueles que não entendem por que “ a bola está rolando”

-Essa é oportunidade para cada cidadão brasileiro entender a sua responsabilidade, é tempo de reflexão e de construção para que a resposta seja dada no ano que vem nas urnas. Para o cristão é entender como cidadãos também precisamos fazer “política.” Para reinventar a política.  Pois “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é serem governados por aqueles que se interessam.”( Arnold Toynbee). Precisamos dar um basta na impunidade!

- Agora é claro,  se nas manifestações começarem "confronto" por  parte dos manifestantes, o cristão não deve ser conivente com essa postura também, nossos propósitos são outros e direcionados.


-Em meio a tudo isso não devemos esquecer de que devemos continuar a   anunciar o evangelho do Reino de Deus, levantar corações misericordiosos, lutar contra as estruturas iníquas, expor toda a palavra, interceder por todos os problemas, apoiar todas as vocações, edificar todos os fiéis e combater todo mal. 
Que Deus nos ajude! 

Protestar, ou se acomodar? Qual a sua posição?

Nas últimas semanas ao ligarmos a televisão parece-nos que estamos observando cenas que se passam em outros países e não em nossa nação que está  tão acostumada a filosofia do “pão e circo.”
Os protestos que se seguiram não só em São Paulo, mas que tem acontecido em nossa cidade carecem de uma avaliação de nossa parte como discípulos de Jesus. Expresso aqui a minha opinião como pastor de uma igreja local e cidadão.
Qual  é a posicionamento que devemos ter diante de uma série de movimentos como esses?
Devemos entender antes de mais nada que protestar deveria ser visto como algo natural , o desejo da população de ver os ideias de justiça deveria ser visto como algo inerente ao ser humano, um desejo genuíno de participação nos rumos das nossas cidades e nação. 
Concordo com as palavras do Bispo Robinson Cavalcanti que disse:
“ O Compromisso do cristão é com os valores do reino. Vivendo na história a natureza caída, em um interregno entre a ordem da criação e a ordem da redenção, o cristão não tem outro compromisso senão manifestar concretamente esses sinais, evidencias do Reino e suas antecipações possíveis.”
Ou seja temos o dever de reformar o mundo em todas as suas áreas.
Mas como cristãos deveríamos estar envergonhados por não tomarmos posição na luta pela injustiça. Essa  é uma marca histórica do cristianismo. Devemos nos envergonhar por não sermos os agentes que são a voz de Deus na nossa sociedade contra todo tipo de abuso e exploração.
Hoje só saímos as ruas e tomamos posição apenas quando o assunto é o Deus dos evangélicos” que é o sexo.
O fato é  que não concordo com aqueles que em meio aos protestos estão ali para uso da violência e para depredar o patrimônio publico, muitas vezes eles mancham um movimento que poderia ter “ voz” e “vez” .
Mas não podemos ser ingênuos em observar que a maioria dos que assim fazem não são parte do movimento e muitas vezes estão ali plantados por grupos políticos para que a população se indisponha com o movimento.
Não  podemos  nos calar, não tomar posição e não agir como igreja de Jesus.
E que não usemos Romanos 13 como argumento para não protestarmos contra injustiça que nos acomete hoje da maneira mais deslavada, pois a autoridade deve ser obedecida enquanto ministra de Deus para que sejam implantados os valores do reino : justiça, paz, amor, liberdade, senão é assim, estarão sendo os ministros de Satanás como já ensinavam os teólogos da reforma.  A partir desse ponto quando ela não governa para o bem comum temos o dever da “desobediência civil” 
Por isso protestar é oportunidade democrática de demonstrarmos o descontentamento que temos com a corrupção que nos cerca, com os mandos e desmandos daqueles que governam em beneficio próprio e não em beneficio do povo.  Oportunidade de marcarmos posição e dizermos: “Não somos coniventes com a injustiça, com a exploração e com esse “ditadura” mascarada de democracia. 
Um outro conselho é tome  muito cuidado com o que você vê ou ouve. Não tome o seu posicionamento com  base no que nos mostram os nossos comentaristas televisivos ou os nossos “teólogos de torre de marfim” que na prática não amam o povo, não entendem os anseios do povo, mas vivem uma “Síndrome de Justo Veríssimo”: que sente raiva de pobres ( pois são sujos, mal educados, e violentos), tem raiva de protesto e de greve, e sente satisfação com o estado de governo.
E creio que podemos  fazer uma grande diferença se tomarmos posição como igreja, que denuncia a injustiça, não só através dos nossos textos e reflexões, mas na nossa prática.
Não são as greves e protestos que estão acontecendo em São Paulo que deveriam chamar a nossa atenção.  Pode ter chamado a sua atenção pois está estampada em todas as páginas de jornal e nos noticiários da TV
Mas devemos nos atentar principalmente com as reivindicações que tem haver com a nossa cidade ( Piracicaba), os desafios e protestos que aqui se fazem a vários meses e não tem tido o devido crédito por parte dos pastores e líderes.  Aqui é o lugar em que temos a oportunidade de sairmos da teoria e irmos para a prática, temos a oportunidade de construirmos a história e provocarmos mudanças e não sermos apenas observadores do que está acontecendo  na beira da estrada e na frente da tela de um computador. 
Não podemos nos calar! Não podemos ficar em cima do muro. Precisamos tomar posição e influenciarmos com os valores do Reino. 
Estamos diante de uma grande oportunidade e não podemos perdê-la. 
Que Deus nos ajude!


Célula: você vivendo a igreja como família

          Somos uma igreja em células e por isso cremos na importância da igreja que se reúne no templo e nas casas.
         Células para nós não é uma questão de visão ou de modismo, células é o que somos como igreja, ou seja somos uma igreja baseada em relacionamentos. Deus nos criou para vivermos em comunidade, cristianismo são os discípulos vivendo em comunhão. Comunhão bíblica é a união de tudo o que tenho que sou com os outros, é abrir a vida e desenvolver relacionamentos baseados no amor. Creio na vida em comunidade por algumas razões:

1. Deus existe em comunidade
A natureza de Deus é comunitária e está interessado e defende a comunidade, mas ele é definido
corretamente como comunidade. Esse mistério da trindade santa que não pode ser explicado,mas sim visto em todas as páginas da Bíblia nos ensina essa natureza de uma comunidade em Deus que desde a
eternidade está se relacionando. Essa é a realidade suprema que que mostram que se esse mundo foi criado por um Deus triúno, relacionamentos de amor são a essência da vida.

2. Deus nos criou para os relacionamentos
Não é bom que o homem esteja só. É a palavra da trindade que ecoa nas páginas do Gênesis. Como a trindade, nós nos correspondemos, pois somos uma unidade entre iguais, membros uns dos outros.
É o que o texto vai dizendo: "Não é bom que o homem esteja só." Deus se encarnou em Jesus Cristo. Comunidade é uma necessidade, e não uma opção. Somos salvos para a comunidade. E comunidade
não pode ser vivida apenas assistindo as celebrações aos domingos e em meio a multidão. Mas sim através de relacionamentos que desenvolvemos.

A mensagem clara da palavra de Deus é que a gente nasce para conviver. A igreja primitiva tinha descoberto o significado de conviver. Convivência significa prestar atenção no outro. E em uma igreja que cresce e tem como missão alcançar a cidade, a convivências e os relacionamentos funcionarão nos grupos
menores que se reúnem para comunhão, pastoreio, serviço e para cumprir a grande comissão de alcançar pessoas para Jesus. Através das células podemos ter ao mesmo tempo uma igreja que seja grande através
das celebrações e pequena por meio dos seus grupos.Podemos mobilizar pessoase treina-las de maneiras
mais rápidas e exponenciais do que a impessoalidade da multidão. 

Célula é entender que a Igreja não é púlpito e templo, e que ela não acontece somente aos domingos. Mas sim ter a igreja espalhada por toda a cidade, é a igreja misturada em meio a relacionamentos. Célula é vivermos a realidade de que cada
crente é um ministro e cada casa uma extensão da igreja.
A igreja do NT, se reunia no templo e nas casas ( At 5.42) e queremos viver intensamente essa realidade: alcançando pessoas por toda a nossa cidade e levando cada membro a entender que célula é você vivendo a igreja como Família.
Junte-se a nós, envolva-se nessa grande jornada chamada relacionamentos.
© 2013 Ricardo Capler

Paradoxo do nosso tempo






Esse texto é atribuído a Bob Mohead. E é um texto que fala muito do que vivemos hoje, por isso partilho agora para a sua reflexão:
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Paradoxo do nosso tempo
Bob Mohead
O paradoxo do nosso período na história é que temos prédios maiores,
Mas temperamentos mais curtos;
Estradas mais largas,
Mas pensamentos mais estreitos;
Gastamos mais
E temos menos;
Compramos mais
E aproveitamos menos.
Nossas casas são maiores e nossas famílias menores,
Temos mais conveniências, porém menos tempo;
Temos mais estudo e menos bom senso;
Mais conhecimentos e menos capacidade de julgamento;
Mais especialistas e mais problemas,
Mais remédios e menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos demais,
Rimos de menos, dirigimos com demasiada velocidade,
Perdemos com facilidade a paciência, dormimos muito tarde,
Levantamos com o corpo quebrado, lemos pouco,
assistimos TV em demasia e rezamos raramente.
Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos o seu valor.
Falamos demais, amamos de menos e odiamos muito.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não como viver.
Adicionamos anos às nossas vidas e não vida aos nossos anos.
Fomos à Lua e voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua,
Para falar com o nosso novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.
Fizemos coisas maiores, mas nem sempre melhores.
Às vezes limpamos o ar, mas poluímos as almas.
Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.
Escrevemos mais e aprendemos menos;
Planejamos mais e conseguimos menos;
Aprendemos a correr, mas não a esperar;
Construímos cada vez mais computadores, para armazenar mais
informações e produzir mais cópias,
Mas nos comunicamos cada vez menos.
Estes são os tempos do “fast food” e da digestão lenta;
De homens grandes, com personalidades mesquinhas;
De lucros enormes e relacionamentos pequenos.
Estes são os dias de dois empregos e mais divórcios;
Casas mais bonitas e lares desfeitos.
Estes são os dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis,
moralidade abandonada, encontros por uma noite, obesidade disseminada e pílulas para tudo, da alegria à calma e até à morte.
É um tempo onde há muito nas vitrines e pouco no depósito.
Um tempo onde a tecnologia permite que você leia isto e escolha o que fazer:
Dividir este sentimento ou apenas clicar em DELETE.
Lembre-se, diga uma palavra boa para aquele que lhe olha com medo,
Porque aquele pequenino crescerá em breve e o abandonará.
Lembre-se, abrace com carinho quem estiver ao seu lado,
Porque este é o único tesouro que você pode oferecer, sem lhe custar nada.
Lembre-se de dar as mãos e aproveitar o instante,
Eis que, algum dia, aquela pessoa não estará ao seu lado.
Dê um tempo ao Amor, dê um tempo às palavras, dê um tempo e divida os preciosos pensamentos da sua mente.

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Vamos avaliar a nossa vida e como temos usado o nosso tempo! 
                                                                                                       © 2013 Ricardo Capler