Em meio a tempos de turbulência, duvidas sobre o que creio algumas
coisas preciso pontuar para não esquecer e para não confundir. Expresso o que penso
e creio:
- Creio que
o instrumento para mudança de nossa sociedade são os valores do evangelho do
Reino encarnado pelos discípulos espalhados em cada canto da nossa nação.
- Creio que
a intercessão é a nossa arma “principal de revolução”- se tivermos uma multidão
de joelhos praticando o que diz 2 Crônicas 7.14 as nossas cidades serão transformadas.
A nossa guerra é espiritual, enxergamos no palco da história e do tempo algo
que os olhos de outros não veem. Revolução sem oração é confusão e alienação.
- Mas também
acredito que essas coisas não inviabilizam outras: a nossa responsabilidade
como cidadãos diante do estado atual das coisas. As manifestações pacificas são
importantes para levar uma mensagem aos governantes: “Estamos de olho”; “ É o
povo que tem autoridade para revogar a autoridade que foi colocada na mão dos iníquos
e por isso as coisas podem mudar”. Concordo com Martin Luther King que disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas sim
o silencio dos bons.” Não podemos justificar usando o porvir como desculpa para uma omissão no tempo e na história. ( Tiago 4.17)
- Protestar é o dever, mas de maneira pacifica,
sem vandalismo e sem violência. Concordo com a filosofia da resistência
pacifica (não passiva) de Martin Luther King. Discordo plenamente da baderna, da
destruição generalizada. Sem dúvida não são essas as bandeiras dos discípulo. Meu
medo é: que expressão democrática,
legitima e importante do povo, possa ser manchada por aqueles que não entendem
por que “ a bola está rolando”
-Essa é oportunidade para cada cidadão
brasileiro entender a sua responsabilidade, é tempo de reflexão e de construção
para que a resposta seja dada no ano que vem nas urnas. Para o cristão é entender
como cidadãos também precisamos fazer “política.” Para reinventar a política. Pois “O maior castigo para aqueles que não se
interessam por política é serem governados por aqueles que se interessam.”(
Arnold Toynbee). Precisamos dar um basta na impunidade!
- Agora é claro, se nas
manifestações começarem "confronto" por parte dos manifestantes, o cristão não deve ser
conivente com essa postura também, nossos propósitos são outros e direcionados.
-Em meio a tudo isso não devemos esquecer de que
devemos continuar a anunciar o evangelho do Reino de Deus,
levantar corações misericordiosos, lutar contra as estruturas iníquas, expor
toda a palavra, interceder por todos os problemas, apoiar todas as vocações,
edificar todos os fiéis e combater todo mal.
Que Deus nos ajude!
Que Deus nos ajude!
Nenhum comentário:
Postar um comentário