Reflexões sobre o Crescimento da Igreja


Quando falamos sobre o assunto crescimento, ele gera as mais variadas controvésias. Para muitos crescimento é sinônimo de desconfiança, heresia, pregmatismo e tantas coisas mais.
Como se crescimento fosse algo negativo, pecaminoso e anti-biblico. E assim caminha a humanidade: igrejas que crescem falam sobre crescimento e igrejas que não crescem atacam o assunto do crescimento.
É claro que não significa que tudo o que cresce está saudável ou agradando a Deus, mas no outro extremo está a aversão sobre o crescimento da igreja.
Creio que crescimento é assunto fundamental para a igreja hoje. É claro que não o crescimento pelo crescimento, onde os fins justificam os meios. Onde se esquece de pregar a palavra de Deus com o fim de produzir um “grande crescimento, não o crescimento daqueles que querem construir seus próprios reinados e se esquecem de tantas áreas chaves no processo de se contruir igreja.
 Mas ao olharmos  para a Grande Comissão e para os desafios das grandes cidades não podemos “demonizar” o desejo saudável e bíblico de ver nossas igrejas crescerem.
Vejo que igrejas que crescem tem possibilidades de impacto e serviço ainda maiores dentro de uma cidade. O crescimento sadio de uma igreja de seu número de membros e da comunidade, possibilita avanços em escalas exponenciais para o Reino de Deus em relação a missão integra,l ao serviço, ao envio e sustento de missionários na plantação de novas  igrejas auto-sustentáveis . Há posibilidade de uma igreja em crescimento poder usar as artes e a música para dialogar com a sua cultura e assim alcança-la. De desenvolver uma cultura de excelencia que possa impactar os membros de maneira que isso afete o crente no mundo.

 Dentre tantas outras coisas mais.
As opiniões são as mais variadas quando falamos sobre o quanto uma igreja poderia crescer sem perder a identidade e o cuidado com os membros. Não são respostas fáceis e simples, pois cada comunidade “tem a sua impressão digital” o seu jeitão dado por Deus, que é um mix de dons espirituais, talentos , oportunidades, pessoas e o seu contexto. Nesse assunto fico com a frase do Pr. Márcio Valadão:
Seja uma igreja GRANDE para servir e PEQUENA para se importar "
Agora alguns cuidados que devemos ter :
1-      Não se apresse em falar mal de algo que você não sabe e não tem a certeza da origem. Fica-nos o conselho de Gamaliel : “...deixem esses homens em paz...Se o propósito ou atividade deles for de origem humana fracassará; se proceder de Deus, vocês não serão capazes de impedi-los , pois se acharão lutando contra Deus.” Atos 5.38,39

2-  Se alegre em ver a graça de Deus dando o crescimento em igrejas que são muitas vezes diferentes da sua tradição.
A comparação, a competição e a inveja nos impedem de observar a atuação de Deus longe das nossas cercas.
 
3-      O critério é sempre a palavra de Deus como fonte de avaliação, e não o que acho, o que penso, as minhas preferências ou o meu contexto

E por último Jesus já nos alertou na parábola do joio e do trigo que na tentativa de arrancarmos o joio podemos correr o risco de arrancarmos o trigo junto. Ou pensarmos que o joio é trigo quando não passa de falso profeta.
Devemos dar  glória  a Ele que dá o crescimento!

© 2012 Ricardo Capler

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